Nessas últimas semanas várias coisas passaram pela minha cabeça. Muitos hormônios, muita alteração de humor, muitas dúvidas e medos. A vida vai mudar pra sempre e na verdade vai continuar a mesma, ou seja, os papéis vão aumentar...mais um papel, o de mãe, sem deixar as outras petecas caírem: as petecas mulher, filha, esposa, profissional, amiga, e principalmente a peteca Léssel, que coordena todas as outras, mas tem uma essência só. E aos poucos vou, simbolicamente, deixando meu corpo de grávida, para dar espaço ao corpo de mulher novamente. Digo simbolicamente, porque vem muito antes do real...não sei quanto tempo realmente demorarei para voltar a minha forma natural. De qualquer maneira, tornar-se mãe significa uma renúncia de muitas coisas. Assim como quando você escolhe um trabalho, um marido ou quando resolve ficar um dia jogada no sofá se entupindo de chocolate. Nada é certo ou errado, mas toda a escolha significa abrir mão de algo. E escolher é crescer. A criança não entende isso, e muita gente, quando cresce, também não. É dificil renunciar, seja por amor, por responsabilidade, por honra...só não dá pra ser por culpa. Porque a culpa não é legitima, a culpa consome e, das duas uma: ou a gente explode ou a gente adoece ou ainda fica dando loops a vida toda no mesmo lugar...isso não significa que as vezes não dá vontade de chutar o pau da barraca, mas quando a gente assume o que quer, isso passa e dá uma tranquilidade para o coração.
Por exemplo: vamos ver quanto vou conseguir postar depois que ela nascer...minha pizza vai ser metade dela por um tempo haha! Amo!!!!
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